As Vinhas do Dão encontram-se em planaltos de solos xistosos e graníticos de pouca profundidade, entre os 400 e os 700 metros de altitude. A influência das condições edafo-climáticas especiais, aliada ao conhecimento secular das populações e à correta seleção das castas, origina vinhos encorpados com elevada capacidade de envelhecimento em garrafa.
As castas recomendadas no Dão são:
Tintas:
Alfrocheiro;
Alvarelhão;
Aragonez (Tinta-Roriz);
Bastardo;
Jaen;
Rufete;
Tinto-Cão;
Touriga-nacional;
Brancas:
Barcelo;
Bical;
Cerceal-Branco;
Encruzado;
Malvasia-Fina;
Rabo-de-Ovelha;
Terrantez;
Uva-Cão;
Verdelho.
A fermentação dos mostos do Dão é feita lentamente e a baixas temperaturas, o que contribui para um aveludado específico, que afirma o caráter e a elegância característicos do Vinho do Dão.
A verdadeira essência do Vinho do Dão apenas é totalmente perceptível através da experiência da prova:
Vinho Tinto
Cor: rubi com subtis reflexos atijolados
Aroma: intenso a fruta madura
Sabor: complexo e delicado
Textura: aveludado e encorpado
Vinho Branco
Cor: amarela-citrina
Aroma: frutado, complexo e delicado
Sabor: fresco e com um final exuberante
Textura: suave, com acidez equilibrada
Vinho Rosé
Cor: rosado
Aroma: floral e frutado
Sabor: fresco e persistente
Textura: leve, com acidez equilibrada
Espumante
Cor: citrina, rubi ou rosado
Aroma: frutado
Sabor: fresco, equilibrado e persistente
Textura: elegante e boa acidez, elevado requinte e sedução
Perlage: bolha fina e persistente
Fonte: CVR Dão